O homem público gosta de olhar para trás
quando o seu passado é exemplar. E assim deve ser. O bom gestor, por exemplo,
apresenta o seu trabalho para se credenciar a outro cargo eletivo. Quem já não
ouviu e ainda vai ouvir um prefeito ou ex-prefeito apresentar obras realizadas
para convencer o eleitor que é a melhor opção?
Aliás,
essa de perseguição é a desculpa mais frequente – e esdrúxula – que os políticos
usam quando alguém descobre e revela os seus malfeitos. Portanto, nada melhor
do que o retrovisor. Para revelar os bons ou maus políticos. Cada um constrói a
imagem que vai aparecer no espelho.
O retrovisor é o melhor cabo eleitoral. E
quando o gestor não cuidou com zelo da coisa pública? Aí, condena o espelho.
A população tem o direito de saber o que
foi feito com o dinheiro público e o Governo tem a obrigação de revelar. Não se
trata de perseguição ou coisa parecida, mas, sim, de conscientizar a população
para escolher melhor os seus prefeitos.
3 comentários:
que texto hem!! ótimo!! parabéns!! heheheheh reflitam.
O retrovisor vai reiterar o fato de que as administrações passadas foram todas convencionais, ou seja, sem nenhma expressão quanto a concretização de obras estruturantes para a cidade. Uma lástima,pois.
O retrovisor tem um marco de referência que é Izauro. De lá para cá, todos,todos mesmo, imitaram Izauro. A diferença é que tiveram mais dinheiro do que no tempo de Izauro. Por isso, aproveitaram-se mais. Certo é qoe o Apodi continua regredindo.
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