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domingo, 3 de abril de 2011

[leia] Comitê é criado para salvar rio Apodi/Mossoró


Durante o mês de março, a discussão sobre a utilização sustentável da água veio à tona em decorrência do dia internacional do recurso, celebrado no dia 22. Segundo o professor Gustavo Henrique Gonzaga da Silva, coordenador do curso de Ecologia e do Laboratório de Limnologia e Qualidade de Água da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), a utilização responsável dos recursos hídricos envolve uma gama de atores que vai desde o cidadão comum, passando por organizações não governamentais, associações e órgãos públicos.

Para colocar em prática a valorização desses recursos, devemos evitar ao máximo o desperdício e sempre que possível reaproveitar a água em outras atividades. “Um exemplo viável é o reaproveitamento da água utilizada na máquina de lavar roupas na limpeza de quintais”, aponta ele.

Quando a questão é trazida para a nossa realidade, professor Gustavo da Silva esclarece que a bacia hidrográfica do Rio Apodi/Mossoró é uma bacia estadual, diferentemente da bacia hidrográfica do Rio Piranhas/Assu, considerada federal por percorrer dois estados (Paraíba e Rio Grande do Norte). E um passo importante para a preservação desse ecossistema aquático se deu em dezembro do ano passado quando o Governo do Estado instituiu o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Apodi/Mossoró, que passa a compor o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos.

Com a criação do comitê, todos os municípios participam sobre o melhor gerenciamento dos recursos hídricos, “não é coerente que apenas uma cidade capte e trate os seus esgotos, enquanto que outra localizada logo acima dela na bacia hidrográfica não faz o mesmo”, questiona ele. O professor destaca a necessidade do Comitê de Bacia Hidrográfica focar a preocupação na captação e tratamento dos efluentes domésticos dos três maiores municípios da bacia: Mossoró, Pau dos Ferros e Apodi. No caso de Pau dos Ferros, os efluentes lançados podem ser transportados até o Reservatório de Santa Cruz, em Apodi, “contaminando um ambiente aquático com imenso potencial de aproveitamento hídrico e de grande relevância para preservação da biodiversidade aquática do semiárido”, explica o professor.


Higo Lima - Jornal de Fato

3 comentários:

Anônimo disse...

salvar ou acabar com o rio

Marcos pinto disse...

Pura balela! O rio Apodi só tem seu manancial hídrico livre da poluição quando chegam as enxurradas invernosas que descem das cabeceiras, que deságuam no rumo da sua foz, precisamente num trecho entre grossos e Areia Branca. O que precisa é que seja feita drenagem no trecho que compreende Mossoró-Grossos-Areia Branca.

Anônimo disse...

estão atraz de dinheiro só isso