Conta-se
que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da
aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e
esmolas.
Diariamente
eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre
duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre
escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo
dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia
percebido que a moeda maior valia menos.
-
Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu
escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.
Podem-se
tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem
sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros
idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso,
acaba estragando sua fonte de renda.
Mas
a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar
bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto,
o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. O maior prazer de um homem inteligente
é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se
mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os
outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.
Enviada pelo leitor Valdir
Rodrigues Leite
3 comentários:
ai q lindo, Adorei!!!
Nossa, que lindo e verdadeiro!
o inverso de klinger, que guloso ao extremo perdeu a prefeitura logo no primeiro mandato.
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