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sábado, 9 de abril de 2011

[espaço do leitor] Como entender um pouco de inglês escrito utilizando o conhecimento de mundo

EFL Teacher, Bruno Coriolano

Existem diversas técnicas para ser ler em inglês sem maiores problemas. Sem perder muito tempo e indo direto ao assunto, seguem exemplos de como entender o inglês dos textos sem muitos problemas. Naturalmente, ninguém pretende mostrar uma formula mágica, mas sim, constatar que mesmo com um vocabulário mínimo, podemos entender boa parte das mensagens que lemos nos textos escritos na língua de Shakespeare.

Segue um pequeno pedaço de um texto retirado do jornal americano “the New York Times”.
“We hear about terrorists abroad and we think it will never happen here,” said Clemilson Perreira Chagas, 30, whose cousin Jessica Perreira, 15, was killed Thursday. “But it does.”
Deu para entender logo de primeira? Se a resposta foi não. Não existe motivo para pânico.

Segue um pequeno glossário.
Hear = ouvir.
Abroad = exterior, outro país.
Think = pensar.
Happen = acontecer.
Killed = morta, assassinada.

E agora... O texto ficou mais fácil? Espero que sim. Apenas com uma parte do texto, pode ser que demore um pouco para o leitor compreender o que está escrito, mas depois de “passar o olho” (skimming) sobre o texto completo, analisando suas figuras e referencias; as palavras já conhecidas; a data e o contexto do mesmo torna-se bem mais fácil de entender a mensagem.
Em uma tradução bruta [grifo meu], a passagem quer dizer:

“nós ouvimos falar de terrorismo no exterior e achamos que nunca vai acontecer aqui”.

Disse Clemilson Perreira Chagas, 30 (anos), cuja prima Jessica Perreira, 15 (anos) foi morta na Quinta-feira. “Mas acontece”.

Antes de entregar completamente o teor do texto, coloco mais uma passagem:
“The police said that Wellington Menezes de Oliveira, 24, entered Tasso de Silveira around 8 a.m. A former student at the school, Mr. Oliveira told a teacher who recognized him that he was there to speak to a class.”

Agora podemos fazer uso de alguns cognatos, palavras que parecem com algumas palavras da nossa língua portuguesa. Algumas seguem destacadas no próprio texto. São elas: police, entered, student, school e classa (embora essa signifique “aula”). Fazendo uso do que já sabemos do texto e números, podemos entender 90% do que está escrito. Não falo das frases, mas da mensagem como o todo.

O leitor que é esperto já deve ter percebido que o texto trata da tragédia ocorrida na cidade brasileira do Rio de Janeiro. Infelizmente, pessoas inocentes acabaram perdendo suas vidas no local mais nobre que uma pessoa pode frequentar: a escola, local onde se constroem os sonhos.

Segue o texto na integra que foi publicado no http://www.nytimes.com jornal americano e mundialmente conhecido. Foi nessa site que primeiro vi a tomei conhecimento do acontecido, pois estava em sala de aula durante o dia todo.

RIO DE JANEIRO — As family members mourned their loved ones and kept vigil at hospitals for the injured, this city searched for understanding Thursday after a shooting at a public school left 12 students dead and 12 others wounded.
Aproveito aqui, sem fazer propaganda, para indicar um livro de Ana Beatriz Barbosa Silva (mentes perigosas, o psicopata mora ao lado). Esse livro dividido em 13 capítulos curtos nos traz relatos de casos reais como Suzane Von Richthofen e Guilherme de Pádua Thomaz, verdadeiros casos de psicopatas. Vale salientar que autora em nenhum momento indica A ou B como psicopatas, termo que ela usa no livro para sociopatas e outras variações para facilitar o entendimento do leitor.

Nesse livro, temos a descrição das características de um psicopata. Você vai descobrir que esse tipo de gente é mais comum na sociedade do que nós imaginamos. Para ser ter uma ideia: psicopatas são inteligentes, galanteadores, espertos, se aproveitam das vítimas pela sedução, não têm sentimentos de culpa ou medo; são mentirosos compulsivos (políticos?).

Deixo aqui meu LUTO para as famílias das 12 crianças mortas brutalmente por esse maluco. Que apodreça no inferno. Aproveito para indicar também o seriado americano DEXTER. Sou fã dessa produção. Dexter, um Serial Killer e policial ao mesmo tempo, aprendeu a utilizar um código de conduta ensinado pelo seu pai Harry, que também é policial, para matar pessoas. Sem fazer apologia; o seriado é muito bom e pode ser encontrado em qualquer locadora. Nesse seriado, muitas características dos psicopatas são reveladas.

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