EFL
Teacher, Bruno Coriolano
Existem
diversas técnicas para ser ler em inglês sem maiores problemas. Sem perder
muito tempo e indo direto ao assunto, seguem exemplos de como entender o inglês
dos textos sem muitos problemas. Naturalmente, ninguém pretende mostrar uma
formula mágica, mas sim, constatar que mesmo com um vocabulário mínimo, podemos
entender boa parte das mensagens que lemos nos textos escritos na língua de
Shakespeare.
Segue
um pequeno pedaço de um texto retirado do jornal americano “the New York
Times”.
“We hear
about terrorists abroad and we think it will never happen here,” said Clemilson
Perreira Chagas, 30, whose cousin Jessica Perreira, 15, was killed Thursday. “But it does.”
Deu
para entender logo de primeira? Se a resposta foi não. Não existe motivo para
pânico.
Segue
um pequeno glossário.
Hear
= ouvir.
Abroad
= exterior, outro país.
Think
= pensar.
Happen
= acontecer.
Killed
= morta, assassinada.
E
agora... O texto ficou mais fácil? Espero que sim. Apenas com uma parte do
texto, pode ser que demore um pouco para o leitor compreender o que está
escrito, mas depois de “passar o olho” (skimming)
sobre o texto completo, analisando suas figuras e referencias; as palavras já
conhecidas; a data e o contexto do mesmo torna-se bem mais fácil de entender a
mensagem.
Em
uma tradução bruta [grifo meu], a passagem quer dizer:
“nós
ouvimos falar de terrorismo no exterior e achamos que nunca vai acontecer
aqui”.
Disse Clemilson Perreira Chagas, 30
(anos), cuja prima Jessica Perreira, 15 (anos) foi morta na Quinta-feira. “Mas
acontece”.
Antes
de entregar completamente o teor do texto, coloco mais uma passagem:
“The police said that Wellington Menezes
de Oliveira, 24, entered Tasso de Silveira around 8
a.m. A former student at the school, Mr. Oliveira told a teacher
who recognized him that he was there to speak to a class.”
Agora
podemos fazer uso de alguns cognatos, palavras que
parecem com algumas palavras da nossa língua portuguesa. Algumas seguem
destacadas no próprio texto. São elas: police, entered, student, school e
classa (embora essa signifique “aula”). Fazendo uso do que já sabemos do texto
e números, podemos entender 90% do que está escrito. Não falo das frases, mas
da mensagem como o todo.
O
leitor que é esperto já deve ter percebido que o texto trata da tragédia
ocorrida na cidade brasileira do Rio de Janeiro. Infelizmente, pessoas
inocentes acabaram perdendo suas vidas no local mais nobre que uma pessoa pode
frequentar: a escola, local onde se constroem os sonhos.
Segue
o texto na integra que foi publicado no http://www.nytimes.com jornal americano e mundialmente
conhecido. Foi nessa site que primeiro vi a tomei conhecimento do acontecido,
pois estava em sala de aula durante o dia todo.
RIO DE JANEIRO — As family members mourned
their loved ones and kept vigil at hospitals for the injured, this city searched
for understanding Thursday after a shooting at a public school left 12 students
dead and 12 others wounded.
Aproveito
aqui, sem fazer propaganda, para indicar um livro de Ana Beatriz Barbosa Silva
(mentes perigosas, o psicopata
mora ao lado). Esse livro dividido em 13 capítulos curtos
nos traz relatos de casos reais como Suzane Von Richthofen e Guilherme de Pádua
Thomaz, verdadeiros casos de psicopatas. Vale salientar que autora em nenhum
momento indica A ou B como psicopatas, termo que ela usa no livro para
sociopatas e outras variações para facilitar o entendimento do leitor.
Nesse
livro, temos a descrição das características de um psicopata. Você vai
descobrir que esse tipo de gente é mais comum na sociedade do que nós
imaginamos. Para ser ter uma ideia: psicopatas são inteligentes, galanteadores,
espertos, se aproveitam das vítimas pela sedução, não têm sentimentos de culpa
ou medo; são mentirosos compulsivos (políticos?).
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