Navegar é preciso. A célebre frase do poeta
português Fernando Pessoa nunca fez tanto sentido para os representantes da
produção de petróleo no Rio Grande do Norte. Agora é no mar que o estado - um
dos maiores produtores em terra do chamado "ouro negro" - irá iniciar
a exploração. Com o declínio natural das reservas de petróleo, a unidade
potiguar da Petrobras destinará robustos investimentos na busca por
reservatórios marítimos. Até o final deste ano, a empresa irá perfurar poços em
águas mais profundas, com o objetivo de fazer novas descobertas. Ao mesmo tempo
em que busca alternativas, a instituição executa projetos de desenvolvimento
complementar, aplicando cerca de US$ 1 bilhão na recuperação da produção do
petróleo em terra. Atualmente a Bacia Potiguar mantém uma produção diária de 70
mil barris de petróleo - apenas o RN produz 62 mil barris, número que já foi de
100 mil barris diários.
A produção de petróleo e gás ocorre, em 65
campos produção, terrestres e marítimos, na Bacia Potiguar. É na região do Vale
do Açu, que está em operação o Projeto de Injeção Contínua de Vapor
(Vaporduto), sendo considerado o maior do mundo, com uma extensão de
aproximadamente 30 quilômetros, e o primeiro a operar com vapor superaquecido.
No estado, há 16 municípios produtores de petróleo e gás: Afonso Bezerra, Alto
do Rodrigues, Apodi, Areia Branca, Assú, Caraúbas, Carnaubais, Felipe Guerra,
Governador Dix-Sept Rosado, Guamaré, Macau, Mossoró, Pendências, Porto do
Mangue, Serra do Mel e Upanema.
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