Reportagem
do jornal O Globo traz detalhes sobre aquele que talvez
seja o principal problema da articulação política do governo de Dilma Rousseff:
o apetite da base aliada por emendas em meio a um processo de aperto do
orçamento por parte do governo. Segundo a reportagem, tanto na Câmara quanto no
Senado os parlamentares exigem que o governo garanta o pagamento futuro de pelo
menos R$ 3,3 bilhões das emendas que propuseram ao orçamento. Esse valor
representa 50% das emendas, mas o Planalto aceita empenhar menos de 20% do
total.
“É
um direito da Casa ter emendas respeitadas, não é concessão. Queremos uma luz
no fim do túnel. Do jeito que está, nem estamos vendo o túnel”, disse.
Ainda
que pretenda liberar só uma fração do que os parlamentares pedem, o governo
sabe que o tema é sensível e está por trás das “rebeliões” que foram
registradas no Congresso nas últimas semanas, como na votação do Código
Florestal. O clima ficou claro nas palavras do líder do PMDB na Câmara,
Henrique Eduardo Alves (RN):
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