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sexta-feira, 17 de junho de 2011

[leia] “Filhotismo” e “nepotismo” fazem parte da elite potiguar

Deu no blog do Carlos Santos, “é preciso que tudo mude para tudo ficar na mesma.” Giuseppe Tomase di Lampedusa.

A mundança neste estado é apenas de rótulo, pois o conteúdo continua o mesmo, para os “Barnabés” a Lei de Responsalidade Fiscal, para os apaniguados encontra-se sempre um “jeitinho” de mamar nas tetas do Estado.
É característico de nossa Elite.

Leiam o que nos diz o mestre José Honório Rodrigues sobre nossa Elite:
(…) “O personalismo da sua ação política foi predominante. Raras vezes o corrigiu pela ênfase aos problemas e não às pessoas. As considerações afetivas complicam a direção dos negócios públicos, e daí o filhotismo, o nepotismo, o genrismo e outras formas comuns de favorecimento ligados aos personalismos, à relação patrão-cliente do estado, a que aderem todos os políticos desde os mais oligárquicos aos mais trabalhistas (…).”

E continua: “O domínio oligárquico de pequenas minorias e seus protegidos, o nepotismo, o filhotismo, o genrismo, o compadrio tornavam impossíveis as transformações sociais, as reformas estruturais.  Some-se a isso a personalização, a ausência, a omissão ou o desinteresse dos políticos pela solução dos problemas, sua impermeabilidade às idéias, a mecanização da imitação européia e depois americana, a falsidade e infidedignidade da representação (…).”

Ainda José Honório: “A política brasileira, encarnada em lideranças retardatárias, é, assim, dominada pela continuidade da vagareza, pelos momentos de recuo e não pelo instantes de impulso (…) A obstinada resistência às reformas, consideradas sempre inoportunas e sempre adiadas, revelava que o país era sempre dirigido por uma minoria não criadora, mas dominadora, na terminologia de Toynbee, que perdia todas as oportunidades de agir em benefício de toda a sociedade.”

Fonte: Conciliação e Reforma no Brasil  Págs 115,119 e 189.
JB Souto – Webleitor.

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