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quinta-feira, 16 de junho de 2011

[leia] A coragem para ousar ou não

Ouvi de uma fonte de governo, no início do ano passado, que 70% da folha de pessoal do Estado fica com menos de 9% dos servidores.
Elite, sim.

O Estado é uma espécie de “Robin-hood” pelo avesso: tira dos mais pobres para servir a uma minoria privilegiada. Há décadas. Séculos.

Só uma “Reforma de Estado” salva o RN da crise que se propaga. É preciso coragem para chamar Legislativo e Judiciário para ajustes em comum.

Se o Governo Rosalba tiver essa ousadia, certamente vai entrar para a história e o povo, lá adiante, o agradecerá.

Fora isso, muito barulho para pouco “milho”.

Fonte: Carlos Santos

Um comentário:

Marcos pinto disse...

Tem sido sempre assim,desde remotos tempos, tanto no governo estadual como nas administrações municipais. Vejamos o que diz o ilustre Acadêmico JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES:

É preciso que tudo mude para tudo ficar na mesma.” Giuseppe Tomase di Lampedusa. A mundança neste estado é apenas de rótulo, pois o conteúdo continua o mesmo, para os “Barnabés” a Lei de Responsalidade Fiscal, para os apaniguados encontra-se sempre um “jeitinho” de mamar nas tetas do Estado.É característico de nossa Elite.Leiam o que nos diz o MESTRE José Honório Rodrigues sobre nossa Elite “O personalismo da sua ação política foi predominante. Raras vezes o corrigiu pela enfase aos problemas e não às pessoas. As considerações afetivas complicam a direção dos negócios públicos, e daí o filhotismo, o nepotismo, o genrismo e outras formas comuns de favorecimento ligados aos personalismos, à relação patrão-cliente do estado,a que aderem todos os políticos desde os mais oligárquicos aos mais trabalhistas(…)
O dominio oligárquico de pequenas minoriase seus protegidos, o nepotismo, o filhotismo, o genrismo, o compadrio tornavam impossíveis as transformações socias, as reformas estruturais. Some-se a isso a personalização, a ausência, a omissão ou o desinteresse dos políticos pela solução dos problemas, sua impermeabilidade às idéias, a mecanização da imitação européia e depois americana,a falsidade e infidedignidade da representação(…)A política brasileira, encarnada em lideranças retardatárias, é, assim, dominada pela continuidade da vagareza, pelos momentos de recuo e não pelo instantes de impulso(…) A obstinada resistência às reformas, consideradas sempre inoportunas e sempre adiadas, revelava que o país era sempre dirigido por uma minoria não criadora, mas dominadora_na terminologia de Toynbee, que perdia todas as oportunidades de agir em benefício de toda a sociedade.”