Um
dos pontos mais polêmicos que envolve o projeto de Reforma Política, em
discussão no Congresso Nacional, é a proposta que acaba com o voto proporcional
e cria o chamado “distritão”.
Defendida
por alguns senadores do PMDB, a proposta de eleger vereadores, deputados
estaduais e federais por meio do voto majoritário dentro de cada município ou
estado – modelo chamado de “distritão” – divide opiniões. Alguns veem a
proposta como única alternativa viável para o sistema atual, o voto proporcional
em lista aberta. Outros acreditam que o “distritão” vai enfraquecer os
partidos, encarecer as campanhas e favorecer os candidatos mais ricos e as
celebridades.
O
“distritão” é uma variação do voto distrital. A principal diferença é que, no
distrital, cada estado é subdivido em tantos distritos quantas forem as vagas a
que tiver direito na Câmara, e cada distrito elege o candidato mais votado. Por
exemplo, o estado de Minas Gerais seria dividido em 53 distritos, pois é
representado por 53 deputados federais. No distritão, seriam eleitos os 53
candidatos mais votados em Minas. Por Anna Ruth.
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