A
revista americana Foreign Policy, especializada em Relações Internacionais,
está realizando nesta semana uma brincadeira inusitada. Inspirada nos playoffs
do basquete universitário americano (chamados de March Madness nos EUA) a FP
criou um campeonato entre governantes ditadores e democratas, no qual os
eleitores palpitam sobre quem é o melhor governante e os analistas da revista
avaliam quem deve vencer. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, está tendo um
desempenho surpreendente, e fará a “semifinal” do lado democrata contra o
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Nas
quartas de final, Dilma eliminou o primeiro-ministro da Índia, Manmoham Singh,
prejudicado por uma escândalo de corrupção noticiado nesta semana pelo
Wikileaks (sempre eles). Na primeira rodada, Dilma passou pelo presidente Felipe
Calderon, do México, e depois pelo colombiano Juan Manuel Santos. Os elogios
feitos a Dilma na disputa contra Santos devem irritar muito alguém que eu conheço.
O antecessor de Rousseff foi, em determinado período, o político mais popular da Terra. Mas Rousseff – que sobreviveu à tortura nas mãos da ditadura militar e à luta contra o câncer – certamente sabe lidar com a pressão. Enquanto continua a passar reformas econômicas e a buscar uma política externa independente, Rousseff tem evitado o show de populismo que sempre foi o calcanhar de Aquiles de seu antecessor.
O antecessor de Rousseff foi, em determinado período, o político mais popular da Terra. Mas Rousseff – que sobreviveu à tortura nas mãos da ditadura militar e à luta contra o câncer – certamente sabe lidar com a pressão. Enquanto continua a passar reformas econômicas e a buscar uma política externa independente, Rousseff tem evitado o show de populismo que sempre foi o calcanhar de Aquiles de seu antecessor.
No
lado dos ditadores, a outra semifinal será disputada entre o primeiro-ministro
da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
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