[leia] TRE/RN realiza treinamento para análise de contas dos eleitos

Uma das etapas mais importantes do processo eleitoral é a apreciação das contas dos candidatos que postulam cargos eletivos. Trabalho que vem sendo cada vez mais aperfeiçoado pela Justiça Eleitoral. Amanhã (22), a Presidência e a Direção Geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) realizam treinamento sobre normas legais e o próprio sistema de análise de contas, no Plenário da Corte, nos turnos da manhã e a da tarde. O presidente da Corte, desembargador Vivaldo Pinheiro, vai acompanhar o treinamento. De 1º a 30 de novembro, uma força-tarefa integrada por 15 servidores do Regional potiguar para examinar a prestação de contas dos candidatos eleitos no Rio Grande do Norte no pleito de 3 de outubro.

São informações sobre arrecadação de recursos e despesas dos eleitos para governador, vice governador, senador (dois), deputado federal (oito) e deputado estadual (vinte e quatro). Além disso, também serão verificadas as contas de dois suplentes de cada coligação. “Essa é uma das fases mais relevantes das eleições e que precisa ser valorizada sempre”, enfatiza a diretora geral do TRE/RN, Lígia Limeira, ao lembrar que o Tribunal remeteu cerca de 7 mil correspondências para potenciais fornecedores de bens e serviços de candidatos, muito antes do início da corrida eleitoral, justamente para deixá-los a par das regras que regem as eleições neste segmento.

No curso oferecido nesta sexta, irão participar servidores que integram a força-tarefa, assessores dos juízes da Corte Eleitoral e o procurador regional eleitoral, Ronaldo Chaves. A comissão que vai analisar as contas é presidida pelo coordenador de Controle Interno e Auditoria do TRE/RN, Francisco Andrade de Freitas. Esses profissionais não farão apenas a análise pura e simples dos dados apresentados pelos eleitos no Estado mas também o batimento e checagem de informações prestadas por eles e pelos fornecedores por exemplo. Atualmente, a Justiça Eleitoral brasileira atua em integração com órgãos como o Banco Central e a Receita Federal, o que agiliza o intercâmbio de informações.