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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

[leia] Presidente da Câmara demonstra sentimento de revolta contra o episódio ocorrido na sessão passada

Demonstrando indignação com o episódio acontecido na sessão passada, o presidente da Câmara, Evangelista Menezes, lamentou não estar presente na ocasião e disse estar preocupado com o sentimento de revolta demonstrado por um cidadão que ameaçou autoridades constituídas pelo povo.

"O motorista da prefeita tumultuou o ambiente, tentando impedir que os vereadores fizessem uso da palavra, usando da ignorância. Concordo com Arnaldo Costa, que previu que esta legislação será a mais desastrosa, se não forem tomadas as providências. Mas, já tomamos todas as medidas cabíveis", garantiu o presidente.

Enfático em seu discurso, o presidente indagou sobre o que acontecerá se os vereadores cruzarem os braços e deixarem as coisas acontecer. "Quem será o próximo a vir à Câmara promover desordem? Voltaremos à época em que os prefeitos tinham capangas, para impedir o livre exercício da democracia?".

"Não isento a prefeita do que aconteceu aqui na quinta-feira. Há momentos que devemos tomar uma postura, que é de exercer a nossa função. Hoje se tem um novo conceito da câmara. Não sei se melhor ou pior, mas diferentes e cabe ao povo fazer esse julgamento", disse Evangelista.

E o presidente questionou a posição de alguns colegas. "Nesta casa, há uma decisão a ser tomada e ela pode ser difícil ou fácil. Há quem prefira as decisões mais fáceis. Afinal, para que questionar e debater projetos? É só assinar e agradar à prefeita e ao povo", ironizou.

"Ontem, recebi a secretária de Finanças, a equipe da contabilidade, com o secretário Júnior Souza e o que ouvi foi que nós vamos atrapalhar a vida de muita gente. Vamos atrapalhar sim, mas tentando acertar. Agora, a prefeita está atrapalhando muita gente, com sua incompetência", enfatizou o presidente.

Evangelista argumentou sobre os valores aprovados em projetos. "Nós aprovamos 824 mil reais pra o gabinete da prefeita gastar. Eles agora pedem mais 225 mil. Foi pouco e os vereadores não podem perguntar para que será utilizado? Tem que aprovar e não aprovarmos, virá um funcionário tomar satisfação?"

Lembrou que as categorias estão defendendo seus interesses. Os motoristas vêm aqui defender o dinheiro deles e não os alunos. E quem vai defender a criança que a prefeita sequer lembrou a passagem do seu dia? E os que passam sede, que não têm estradas, merenda escolar? Quem vem aqui defendê-los?", desafiou o presidente.

Fonte: Vereadores em Ação

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