Você é seguidor(a) de N°

domingo, 24 de outubro de 2010

[leia] Ministério Público evita contaminação

O que fazer com o lixo urbano das cidades de pequeno e médio porte? A solução apresentada por especialistas é que o lixo receba os devidos cuidados numa usina, só que o custo de manutenção de uma usina é muito acima do que uma Prefeitura de pequeno ou médio porte pode pagar e, mesmo que pudesse, não haveria matéria-prima suficiente.

De acordo com o jornal DeFato. A solução mais viável, conforme estudo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), é formar consórcios intermunicipais para coletar e processar o lixo urbano partilhando os custos de manutenção. Entretanto, apesar de a proposta ter sido apresentada há mais de ano, não se tem conhecimento de quando será efetivamente implantada.

Em algumas cidades banhadas por reservatórios hídricos, o Ministério Público Estadual está cobrando paliativos. No município de Apodi, o MP conseguiu, através da Justiça, que a Prefeitura contratasse máquinas para enterrar o lixo e cercar a área, impedindo o acesso de animais e principalmente controlando o acesso de catadores de lixo.

No caso de Apodi, o lixão ameaçava agravar a situação do leito da Lagoa do Apodi, que já está contaminada com os esgotos da cidade, e o rio Apodi/Mossoró. A precaução se estende a todas as outras cidades da região, mas em poucas há ação efetiva dos promotores de justiça. Frutuoso Gomes, que fica nas margens do açude de Lucrécia, é um exemplo.

Nenhum comentário: