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domingo, 22 de agosto de 2010

[espaço do leitor] Uma história sem fim

A história que você vai ler a seguir vai mexer com você. Por favor leia até a última frase, mas não esqueça que o final, quem decide é você.


Em uma pequena aldeia bem distante, um homem desperta, com as costas bastante doloridas, sem camisa e amarrado a um enorme tronco, ao olhar para o lado, ele avista sua esposa, filhos, demais familiares, vizinhos e amigos, todos na mesma situação. Ele então escuta uma canção assim: “sou bonzinho”, “sou bonzinho”, “sou bonzinho”, e surge um ser de sorriso estampado no rosto, bem vestido, e se propõe a ajudá-los.


Desamarra-os, passa pomada nas feridas, com marca de anos de sofrimento, e pergunta-os: “Quem fez isso com vocês?” Eles não se recordam de nada do que aconteceu.


“Não se preocupem”, diz o bondoso ser, “a partir de agora irei cuidar de vocês”. Leva-os para uma “medicinaria” (local da cura), e um homem se recorda que já esteve ali antes e que nunca foi bem atendido naquele lugar, e mostra um papel mágico com as iniciais S.O.S, dizendo que nunca funcionava, mas o bondoso ser diz: “ah, é só falar com jeitinho, que dá certo!” E deu. O homem foi bem tratado lá.


Aproxima-se outro homem e diz que faz tempo que ele e seus familiares não se alimentavam. “Sem problemas” fala o ser com voz suave: E lhe um dá saco com provisões que dará para pelo menos uns 15 dias. Surge então uma senhora que envergonhada, com a mão tapando a boca e de cabeça baixa fala que está sem dentes. “Só isso?”, o bondoso ser lhe doa uma dentadura. E uma suave melodia continua: “sou bonzinho”, “sou bonzinho”, “sou bonzinho”.


Outro senhor chega alarmando: “na minha cabana não tem lenha para o fogão”. “Só isso, pegue um feixe”, mas uma vez o bondoso ser resolve os problemas, e vai deixando marcas de bondade por onde passa, sempre ao som da musiquinha: “sou bonzinho”, “sou bonzinho”, “sou bonzinho”.


E o rastro de “bondades” vai se alastrando, e as pessoas comentando: “é um santo”, e já que é santo vamos divulgar: surgem fotos da criatura de todos os tamanhos e tipos. E aí é que eles se surpreendem, não é somente um ser bonzinho, mas são vários, de todas as cores, gêneros e afins.


E a pequena aldeia se vê dominada por um ritual que ocorre a cada 02 anos (um com seres maiores e outros com seres médios). Os seres bonzinhos fazem uma disputa para saber quem são os melhores, e quem decide? As pessoas que foram ajudadas. Elas em troca dos favores que receberam passam para os seres bonzinhos, um procuração que lhes dá o direito de decidir sobre o seu futuro. Os que receberem mais procurações serão seus tutores.


E quando sai o resultado dos escolhidos, algo estranho acontece: as músicas cessam, e aqueles seres bonzinhos deixam cair suas máscaras, e se mostram criaturas perversas e inescrupulosas.


Então elas partem para cima das pessoas, rasgam suas vestes e as amarram nos troncos, torturando-os com chibatadas e privações durante 02 anos, até chegar novamente o tempo do estranho ritual, quando eles aproximam-se dos aldeões e lhes dá uma poção que provoca o esquecimento desses fatos, e é então que eles voltam a colocar suas máscaras e a história recomeça... bem, o resto vocês já ouviram, e como diz o título essa é “Uma história sem fim”.


Se não gostaram dessa história, vocês podem mudá-la, ou simplesmente escreverem a sua.

Profº. Roberland Ricardo (ROBSTAR) – APODI/RN
Alô Educação – aos sábados de 07:00 às 08:00h – FM CIDADE – 87,9

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